Saber, o “saber”, conhecer, ser ou estar informado, ou passar pela experiência de um processo artístico ou mesmo um conteúdo a ser abordado na sala de aula faz a diferença na relação com os aprendizes. Verifica-se isso como aprendizes do curso de pós-graduação e também na prática que estamos inseridos.
Nas constatações observadas, o aprendizado ocorre em meio a inúmeros fatores, mas cita-se um que tocou e comoveu profundamente o aprendiz: a vida gerada dentro de si mesmo.
O nascimento dos filhos.
Constatou-se que a placenta seria um objeto fantástico, primeiro por estar dentro do próprio corpo provocando reações hormonais, fisiológicas e transformações corporais e temperamentais na mãe, fazendo sentir todas as sensações do humano.
Nesta ocasião, a família passa a compartilhar conhecimentos e trabalhar o imaginário em relação à chegada daquele pequeno ser que esta sendo nutrido através do cordão umbilical ligada à placenta.
Ao estudar o objeto “placenta”, observou-se uma beleza incrível: cores fortes, entre elas, vermelho e marrom se aproximando do preto, linhas se abrindo em ramificações que se ligavam ao cordão umbilical. As texturas envolvidas com o sangue surgem com vibrações em forma de bolas vermelhas.
Dessa forma, esse conjunto de elementos ligados à teia mãe, onde o indivíduo se alimentava e crescia para desabrochar no momento exato.
Para concluir, a beleza estava dentro de si mesma, foi tocada por alguém. Este alguém foi a vida semeada com amor pelos pais. Esta experiência fez ver além do objeto, o que existe dentro do corpo e que muitas vezes ignora-se.
Reflexão sobre as práticas.
* Como olhar a criança na sala de aula?
* Ensinar. É dizer: vai procurar um grupo e vai aprender com ele!
As imagens a seguir evidenciam o processo da construção das produções artísticas da placenta.
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