"A infância é medida pelos sons, aromas e cenas, antes de surgir a hora sombria da razão." (John Betjeman)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Processo de Criação do Stop Motion

Num belo sábado de manhã, iniciamos o processo de criação da nossa animação stop motion.
Como combinado, cada uma trouxe materiais que poderiam alimentar o nosso imaginário: tecidos, linhas, miçangas, lãs, lenços, papéis coloridos, tesoura...Olhando para os outros grupos, todos estavam compenetrados, inclusive, pareciam que já sabiam o que fazer. Já estavam captando as fotos... e nós?


Titubeando, pensando
Começamos a mexer nos materiais
Um livro nos inspira
Com suas ilustrações belas
Os tecidos podem ganhar vida!


Com retalhos
E um pedaço de linha
Uma menina surgia
Seu corpo, seu vestido
Seus cabelos, cacho a cacho

E um lindo cachecol rosa...
Que o vento levou!!!


O mar surgiu, com suas ondas
Lágrimas a derramar
Que transformam em pedrinhas
Que história contar?

Da montanha ao fundo do mar
Um pescador a salvar
O enredo nascia
Legal, vamos testar uma foto
Montar a infraestrutura


Ihh, na mesa não dá
O cenário ficou muito grande
Então vamos tentar no chão?

O sol vai criar sombras nas fotos
Aonde ficar? A sala não tem mais espaços!!!
E agora? Embaixo da mesa está livre... e pasmem...
Entre a parede e a mesa... não é que deu certo?



Duas cadeiras, dois bastões e uma máquina fotográfica.
Enquanto captávamos as fotos, o pescador ia ganhando vida.
Enrola a linha no tecido, façamos a roupa dele.
A rede recolhe as lágrimas enquanto o barco navega
O tempo passa ... e nasce o bebê
O stop motion ENCONTRO!!!

A primeira etapa
Foi assim encerrada
Durante a semana
As fotos editadas

E a trilha sonora escolhida
Cantigas de roda
Sempre são bem vindas

As ondas do mar
A embalar
O encontro
Da brisa do mar
A encantar
A vida
Que posto
Estava perdida
Mas foi recolhida
E com amor
Dividida.

domingo, 16 de outubro de 2011

Encontro

Entre linhas e tecidos
Nasce uma menina
Com seus cachinhos
Embalados pelo vento
A voar junto com seus pensamentos

Sua história foi tecida
E suas lágrimas, jóias caídas
No fundo do mar

Você quer saber
O que vai acontecer?
Assista ao stop motion
Criado com muito esmero



"Das coisas nascem coisas". (Bruno Munari)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

LER, LER MUITO, LER SEMPRE

"O prazer da leitura é o pressuposto de tudo o mais.
Quem ama ler, tem nas mãos a chave do mundo."
(Rubem Alves)

Um dos grandes desafios dos educadores é criar motivações nas crianças e nos jovens para que leiam mais. Na era da informática e das facilidades digitais, como fazer um jovem parar diante de um livro, abrir e ler?
Essa preocupação se estende aos escritores e editores. Motivo esse que se reflete na grande quantidade e variedade de livros lançados todo ano, e que vem alcançando os mais variados gostos e gêneros literários.
Outro ponto que chama a atenção nesse mercado literário é a qualidade gráfica dos livros. Capas e ilustrações belíssimas, verdadeiras obras de arte. E o que dizer das ilustrações que encantam e despertam as mais variadas sensações nos livros infantis? Muitos desses artistas que ilustram os livros, garantem uma boa parcela de sucesso dessas obras.
Um outro forte aliado da leitura que chegou recentemente ao mercado, e promete ganhar uma considerável parcela desses leitores é o livro digital. Essa novidade promete em pouco tempo se tornar popular e acessível aos mais variados bolsos e gostos.
É a tecnologia a favor da educação. E como o lançamento dos e-books vem crescendo cada vez mais rápido, está posta a questão sobre a extinção ou não dos "livros de papel".
Seja como for, as crianças e os jovens só tem a ganhar com essa re-invenção dos livros. Para essa geração que já nasce plugada nas novidades digitais, é um incentivo e tanto para despertá-los para a leitura, que aliada à tecnologia pode a vir ganhar muitos adeptos e fãs.


Narração de Histórias: Uma Arte Milenar

A narração de histórias é uma corrente artística muito antiga, e o contador de histórias, um herdeiro dessa arte milenar.
A narração é anterior mesmo ao teatro, e mesmo um bom escritor necessita treinar a narração, para aperfeiçoar sua escrita. Precisa "abrir" os ouvidos para escrever, já que é com os ouvidos que escrevemos. Não escrevemos com a cabeça, mas sim com o ouvido.
Através do ouvir nós imaginamos, e reconstruímos o mundo.
O narrador é aquele que tem a capacidade de estimular a imaginação e guiar a imaginação do ouvinte.

Fica uma dica para aqueles que querem se aprofundar mais na arte narrativa: leiam as reflexões e as importantes contribuições de Walter Benjamin, Vladimir Propp e Joseph Campbell a respeito dessa arte maravilhosa.

Boa leitura e boas histórias!!

Relato de experiência do arte- educador: Processo artístico

Menciona-se aqui uma experiência de mulher, esposa, mãe e professora pesquisadora do seu próprio processo artístico. Nessa vivência, percebe-se a aprendizagem dos filhos e a importância da família como base do conhecimento. A escola é o lugar de afeto e troca de conhecimentos, portanto, crianças mediadas por professores conhecedores e transformadores dos espaços escolares.

Saber, o “saber”, conhecer, ser ou estar informado, ou passar pela experiência de um processo artístico ou mesmo um conteúdo a ser abordado na sala de aula faz a diferença na relação com os aprendizes. Verifica-se isso como aprendizes do curso de pós-graduação e também na prática que estamos inseridos.

Nas constatações observadas, o aprendizado ocorre em meio a inúmeros fatores, mas cita-se um que tocou e comoveu profundamente o aprendiz: a vida gerada dentro de si mesmo.


O nascimento dos filhos.

Constatou-se que a placenta seria um objeto fantástico, primeiro por estar dentro do próprio corpo provocando reações hormonais, fisiológicas e transformações corporais e temperamentais na mãe, fazendo sentir todas as sensações do humano.

Nesta ocasião, a família passa a compartilhar conhecimentos e trabalhar o imaginário em relação à chegada daquele pequeno ser que esta sendo nutrido através do cordão umbilical ligada à placenta.

Ao estudar o objeto “placenta”, observou-se uma beleza incrível: cores fortes, entre elas, vermelho e marrom se aproximando do preto, linhas se abrindo em ramificações que se ligavam ao cordão umbilical. As texturas envolvidas com o sangue surgem com vibrações em forma de bolas vermelhas.

Dessa forma, esse conjunto de elementos ligados à teia mãe, onde o indivíduo se alimentava e crescia para desabrochar no momento exato.

Para concluir, a beleza estava dentro de si mesma, foi tocada por alguém. Este alguém foi a vida semeada com amor pelos pais. Esta experiência fez ver além do objeto, o que existe dentro do corpo e que muitas vezes ignora-se.


Reflexão sobre as práticas.

* Como olhar a criança na sala de aula?

* Ensinar. É dizer: vai procurar um grupo e vai aprender com ele!
 

As imagens a seguir evidenciam o processo da construção das produções artísticas da placenta.



EXPERIÊNCIAS ARTÍSTICAS REALIZADAS PELO ARTE-EDUCADOR COM FIGURAS FEMININAS

 

 





quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sugestão de leitura: MÉREDIU, Florence de. O desenho infantil: São Paulo, Cultrix, 1979.116p.

Neste livro a autora faz uma exposição crítica dos métodos utilizados na análise do grafismo infantil e propõe, perspectivas as quais os desenhos infantis não deveriam ser reduzidos às “categorias” dos adultos, mas abordados numa ótica diferenciada. A autora reflete ainda sobre a psicologia e psicanálise, e suas contribuições para o estudo do desenho.

Florence de Méredieu , docente da Universidade de Paris na área disciplinar de artes plásticas,  propõe neste livro uma reflexão sobre o universo dos primeiros traços do grafismo infantil e sua evolução com a sucessão de idades, estabelecendo o lugar do desenho infantil, como único e singular, e o distanciando dos modelos de análise dos desenhos  adultos.

Todo o movimento do livro é focado no desenho infantil no qual a autora vai retratando, minuciosamente,  o grafismo desde seus primeiros traços,  sua evolução e as etapas do desenho que sofre influencia da idade, o contexto cultural e  do contexto psicológico. Para traçar seu percurso teórico do desenho menciona as transformações da arte contemporânea, na qual a arte deixa de ser um produto de beleza simbólica rígido tornando-se “efêmeras”.

Daí resulta uma valorização do gesto e da ação, segundo a autora, dá-se maior destaque à criação e não mais a obra e ao produto, que se tornam concreções, coisas, mortas, detritos, separados das forças que lhe deram origem. “Dessa forma os artistas contemporâneos reencontram uma atitude que é a mesma da criança em face de suas produções.” (pág. 06)

Segundo Méredieu, o desenho na criança é um gesto motor. Ela  concentra todas as suas energias naquele momento  o corpo inteiro funciona nessa gesticulação. A criança se interessa em deixar uma marca na superfície, conforme o avanço em idade, a rapidez do traço diminui, tornando-se bem acabado e confundindo-se com as produções adultas. A possessão   simbólica  adulta  é uma questão central para a criança que procura deixar sua marca naquilo que o adulto não permite. Portanto, o desenho vai se constituindo  a partir dessa relação com o mundo adulto sofrendo rupturas conforme o crescimento. O foco da criança, que até então era o desenho, passa a ser, e gerar a escrita.

A autora salienta ainda que, entre os três e quatro anos a criança tenta imitar o adulto, produzindo uma escrita “fictícia”. Seria um traçado em forma de dentes de serra  e que segue seu imaginário. Porém, ao atingir a idade escolar, ocorre uma diminuição da produção simbólica através do desenho, pois a escrita é considerada mais importante. Aqui  se pode construir uma reflexão sobre o papel da escola, já que tanto o desenho como a escrita são importantes nessa inserção no mundo letrado. Assim, o melhor seria que ambas corroborassem o processo de construção da atividade gráfica. Numa das suas análises, mostra-nos que muitos povos a linguagem gestual serviu de exemplo para a construção dos signos da escrita. O desenho seria o intermediário da escrita porque ambas se completariam nesta transcrição gráfica. Em relação ao seu discurso, Mérediu deixa claro que o desenho infantil seria um conjunto de níveis sucessivos com características próprias. Com a idade, esses níveis adquirem características individuais da sua vivência. Cita a importância da imagem que vem da criança, e a sua representação que tem valor secundário. Ela valoriza as formas, os signos  e as estruturas, isto é, uma  gramática de signos gráficos que nos fazem entender como a criança passa de uma figura à outra através das transformações residuais que perdem seu valor expressivo dando lugar a outra forma como exemplo: o boneco girino dá origem ao desenho do sol. Esse sol se prolifera e dá origem a cabeça humana, do cachorro ou da mesa de quatro pés deitados.

Nessa  transformação, o corpo seria a matriz chave de desenho infantil, tornando-se a base para todos os desenhos que surgirem. Para a autora, a criança vive num espaço, e se coloca dentro dele na representação gráfica. Ocorre então uma transformação na distribuição das linhas na superfície e o traço vira forma, depois uma figura, e na seqüência, surgem os personagens. Os esquemas do boneco, ou da casa, seriam as conseqüências dos traços anteriores. A partir disso, a criança passaria a usar dois processos: o plano deitado, onde os objetos apareceriam em forma de perspectiva mas deitados em torno de um ponto ou um eixo central. A transparência do desenvolvimento aparece na mistura de diversos pontos de vista fora e dentro, como no caso da casa vista de fora e de dentro, na colocação dos objetos.

Na conclusão do livro, a autora vai parafraseando seu discurso a respeito do desenho infantil, abrindo leques com as outras áreas do conhecimento, fazendo uma crítica do uso inadequado do desenho em diagnósticos psicológicos na infância. Por último, cita algo presente na vivencia das crianças: a mídia. Ela sedutora, com características consumistas e incontrolável pelos sujeitos quando não trabalhadas adequadamente.

Dentro destes aspectos citados, ainda estão alguns detalhes curiosos você precisa conferir. Leia o livro.

Para melhor compreender o desenho infantil, segue algumas imagens de experiências com crianças e o processo da formação do traço.
Menina de 1 ano e 9 meses
Traço desordenado, linhas sobrepostas, gesto motor.

Menina de 2 anos e 5 meses
Concentração da criança no traço, intermediário da figuração. Do gesto desordenado motor, com o avanço da idade seu traço vai se definindo.



Menina de 3 anos
Evolução do desenho simbólico, do traço desordenado passando pelo círculo, chegando ao figurativo. A matriz norteadora é o círculo que deriva o corpo da figura, compondo com as partes do corpo.

A HISTÓRIA POR TRÁS DAS HISTÓRIAS: ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE OS CONTOS POPULARES


Muitos já ouviram falar sobre A Arte de Narrar Histórias, mas que encantamento é esse passado de geração a geração? E como surgiram as histórias, os contos populares?
Segundo Rossana Lourenço, atriz, contadora de histórias, professora e arteterapeuta, os “contos tradicionais ou populares são histórias encontradas no folclore das diversas culturas que formam a humanidade. Eles refletem a sabedoria popular. Teriam sua origem nas histórias contadas pelos xamãs e anciãos das tribos ao redor do fogo, para explicar fenômenos naturais e estabelecer regras para relação entre o homem, a sociedade, e o mundo ao seu redor”.
As histórias foram transmitidas oralmente de geração a geração, pois como completa Ana Lúcia Merege, “antes do surgimento da escrita, a única forma de registro era a memorização, e a única forma de transmissão era a oral”.
Segundo Câmara Cascudo, folclorista brasileiro, para que seja considerado como conto popular “é preciso que o conto seja velho na memória do povo, anônimo em sua autoria, divulgado em seu conhecimento e persistente nos repertórios orais. Que seja omisso nos nomes próprios, localizações geográficas e datas fixadoras do caso no tempo”. (CASCUDO, 2003:13)
Outra curiosidade sobre as histórias, é que na Idade Média, elas eram dirigidas aos adultos, uma vez que as crianças não tinham tratamento diferenciado como na atualidade, sendo as crianças pequenas sequer consideradas indivíduos. Por volta dos cinco ou sete anos de idade é que as crianças passavam a conviver com os adultos, sem necessitar de tantos cuidados quanto crianças pequenas. No entanto, não eram vistas como crianças, mas consideradas adultos em miniatura, participando de todas as atividades de um adulto. Assim, durante as longas noites de inverno, as histórias eram contadas aos camponeses, perpetuando-se de geração a geração e sendo encontradas nas mais diversas localidades.
Fato é que a narração de histórias é uma arte milenar, que vem se perpetuando por gerações, atravessando os séculos, e encantando adultos e crianças mesmo nos dias de hoje, onde a roda de histórias ao redor da fogueira foi substituída pela crescente tecnologia que cada vez mais conquista jovens e adultos.  

terça-feira, 11 de outubro de 2011

HIPERCOMUNICAÇÃO E EXPERIÊNCIAS

Alguns entraves se interpõem quando o educador vai orientar seus alunos: são as pesquisas "prontas", as informações "telegráficas", a hipercomunicabilidade, a pergunta " afinal, quem é o autor? ", entre inúmeros outros.
Grosso modo, esses entraves são mais fortes com a hiperinformação, com o hiperpresente. No entanto, de um modo mais linear e hiperlento, o educador pode ajudar os alunos a organizar  o excesso de informações, tanto em relação à pesquisa  de determinado assunto, quanto em relação às suas próprias contribuições. Ahipercomunicação simultânea camufla a importância das contribuições  dos próprios alunos, provocando dispersão. O educador deve desvelar essa hiperriqueza , para que os alunos valorizem e apliquem suas próprias experiências em seus projetos.

STEVE, O DESIGN E A TECNOLOGIA

Em meio à cobertura jornalística que homenageou Steve Jobs, houve referência a um curso Ede caligrafia de seu currículo. Foi mencionado um arquivo nos anos 80, que lembra Steve lançando o "Next", um computador que era para ele "parceiro do pensamento". Muitas maçãs foram desenhadas artisticamente por seus fãs para homenageá-lo.


Nas mãos de Steve, a textura, a forma, a cor, transformavam os aparelhos eletrônicos em objeto de desejo por parte do consumidor.  É o design como metáfora; é o funcional, o artístico e a tecnologia dotados de um poder - como ele próprio dizia - de mudar o mundo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O ARTE EDUCADOR E A APRENDIZAGEM

No processo de aprendizagem da criança, os elementos cognitivo e afetivo estão sempre presentes Mas na escola é mais comum a ênfase no aspecto cognitivo. A afetividade é levada em conta geralmente quando acompanhada de aspectos positivos e quando estiver atrelada à figura do professor.

No entanto, não é apenas a figura do professor que faz parte desse universo afetivo da criança. Participam também desse universo os textos das disciplinas do currículo escolar, os objetos utilizados pelos alunos, o ambiente físico da sala de aula, a arquitetura do prédio da escola, a localização desta – enfim, tudo que faz parte do ambiente do aluno.

O contato do aluno com esses elementos, principalmente o primeiro contato quando a criança é de pouca idade, tanto pode ter um efeito prazeroso, como pode ser desagradável e passar a ser um bloqueio para o processo de aprender – muitas vezes com indícios de irreversibilidade. E aí o imprevisto pode desafiar o professor, o qual planejou tudo de modo criterioso, mas o resultado foi negativo. Esse desafio só pode ser enfrentado se o papel de mediador for bem compreendido por parte do professor.

Sérgio A. S. Leite e Elvira C. M. Tassoni  afirmam que a mediação do professor deve ter qualidade, com “acolhimento, simpatia, respeito, apreciação, compreensão, aceitação e valorização do outro”.

A sugestão das autoras  Luciana Mourão Arslan e Rosa Iavelberg é que o planejamento com os alunos deve ser resultado de discussões abertas , para que seja despertado seu interesse e para que os projetos se tornem atraentes. E para aumentar essa atração, um eixo central pode contemplar várias matérias interligadas.
Para despertar o interesse para os projetos com os alunos e criar  um clima afetivo em sala de aula, cabe ao arte-educador contribuir com seus pincéis/ferramentas para que o colorido do material de artes passe a “colorir” também afetivamente os assuntos áridos de determinadas disciplinas consideradas  “difíceis” por parte dos alunos

O “aqui e agora” do “fazer” em Arte deve atenuar a hiperdesterritorialização do conhecimento e “centralizar” um pouco mais as informações para inseri-las no universo afetivo do aluno – fator determinante para a aprendizagem. O conteúdo verdadeiro das informações transmitidas aos alunos deve ter uma vestimenta com cores e design que combinem com esses conteúdos; caso contrário, as informações com aparência de falta de significado de distanciam desse clima afetivo.

O “fazer” e o “apreciar”em Arte devem contribuir para resolver o paradoxo entre uma comunicação  hiperveloz e ao mesmo tempo provocadora de lentificação das ações, lentificação essa que retarda o processo de aprendizagem. Esta deve seguir um ritmo condizente com o grupo específico da sala de aula e com cada aluno em particular.


sábado, 24 de setembro de 2011